domingo, 3 de abril de 2011

Cientistas apontam novo alvo para a vacina contra a AIDS

Uma pesquisa norte-americana publicada pela revista científica “PLoS One” sugere um novo alvo para a vacina contra a Aids. Segundo cientistas do Instituto do Câncer Dana-Farber, um filamento do HIV chamado em inglês de V3 loop pode ser o alvo ideal para a vacina. Os anticorpos produzidos pelo sistema imunológico que atacam esse filamento conseguem oferecer proteção contra vários subtipos do vírus. Esse é considerado um pré-requisito para qualquer vacina contra AIDS, uma vez que os vírus passam por mutações muito rapidamente. Há hoje milhões de diferentes estirpes agrupadas em diversos subtipos genéticos, ou “clados”. Os cientistas fizeram um anticorpo monoclonal – um preparado de milhões de anticorpos idênticos, retirados de um ser humano positivo para um clado específico do HIV. Em seguida, injetaram os anticorpos em macacos expostos a um clado diferente do vírus. Os pesquisadores já sabiam que os anticorpos se agarrariam a uma porção do V3 loop dos vírus, mas não tinham certeza se isso protegeria os macacos da infecção – o que aconteceu. “Estudos anteriores mostraram que tais anticorpos conseguem proteger macacos da infecção dentro de um clado; mas à medida que mais clados do vírus da Aids evoluem, não estava claro se tais anticorpos poderiam atravessar para diferentes clados e evitar a infecção. Agora temos uma resposta”, afirmou a Dra. Ruth Ruprecht, autora da pesquisa. Para transformar a descoberta numa vacina, os cientistas terão de encontrar uma maneira de focar as respostas do sistema imunológico na pequena parte do V3 loop que é compartilhado por vírus de diferentes clados. Assim, o próprio organismo conseguiria gerar os anticorpos contra o vírus. http://pe360graus.globo.com/noticias/brasil/ciencia/2011/04/01/NWS,531268,3,377,NOTICIAS,766-CIENTISTAS-APONTAM-NOVO-ALVO-VACINA-CONTRA-AIDS.aspx Sexta - 01/04/11 06h59, atualizado em 01/04/11 07h09

sexta-feira, 1 de abril de 2011

UFPE dá passo importante na luta contra a Aids

Pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em parceria com especialistas de outras universidades brasileiras, deram um passo importante na luta dos cientistas contra a Aids. Eles criaram um sistema para identificar os pacientes mais resistentes ao vírus HIV, o que pode levar ao desenvolvimento de uma vacina terapêutica para os pacientes infectados. Os pesquisadores já são conhecidos na comunidade científica internacional por outras descobertas. Em maio passado, eles anunciaram a criação do HIV artificial para ajudar nas pesquisas. O trabalho é em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade de São Paulo (USP). Desta vez, eles criaram um marcador genético a partir de uma proteína presente nas células de defesa, chamada NALP. A quantidade desta proteína está associada à maior ou menor resistência do sistema imunológico ao vírus da Aids. “A pessoa que tem a proteína consegue se defender muito bem do HIV porque esta proteína NALP tem a capacidade de reconhecer o vírus. Quem não tem essa proteína tem maior risco de ser infectado pelo vírus, mesmo porque, não tem capacidade de reconhecer o vírus e chamar a atenção para destruir o vírus”, afirma Sérgio Crovella (foto 2), professor de genética da UFPE. A descoberta do marcador genético a partir da proteína NALP nas células de defesa ou células dendríticas vai ajudar a definir os critérios de seleção dos pacientes que poderão tomar a vacina terapêutica. Apesar da descoberta, o médico e pesquisador Luiz Cláudio Arraes (foto 3) alerta que o caminho ainda é longo para a vacina chegar aos pacientes. “No mínimo cinco anos, não antes disso. Antes: depende de vários fatores, depende do tempo científico, depende também de outros fatores circunstanciais.” O grupo da Universidade Federal de Pernambuco já trabalha há dez anos na pesquisa de uma vacina terapêutica para os pacientes portadores do vírus HIV. A medicação não serve para prevenir a doença, mas para tratar os doentes. Na primeira fase, 18 pacientes tomaram a vacina. Metade deles teve a carga reduzida a quase zero. A nova está sendo festejada pelos pesquisadores. “É um passo importante, um novo marcador, uma nova proteína no nosso longo caminho pra chegar até a vacina final, digamos, o novo marcador para melhor a qualidade da vacina”, destaca Crovella. http://pe360graus.globo.com/noticias/cidades/saude/2011/02/22/NWS,529555,4,62,NOTICIAS,766-UFPE-IMPORTANTE-LUTA-CONTRA-AIDS.aspx

O EFEITO DO ÁLCOOL NA ANTISSEPSIA

O álcool para ter seu potencial melhor aproveitado na antissepsia precisa ter exatamente 30% de água e o álcool comum possui cerca...