domingo, 15 de setembro de 2013

O exercício do sexo

As mudanças que ocorrem no organismo durante a relação sexual.

A fusão dos corpos

CÉREBRO
É ele quem dá a largada, ordenando a produção de adrenalina, hormônio que faz aumentar a freqüência dos batimentos cardíacos. O cérebro também manda produzir dopamina, o neurotransmissor associado aos desejos de uma forma geral, como a vontade de comer, de beber e de fazer sexo. Com a excitação e o contato físico com o parceiro, os órgãos genitais devolvem ao cérebro novas mensagens de prazer, que estimulam ainda mais o sistema nervoso. Para impedir que a escalada de sensações cause uma pane nos neurônios, outra região do cérebro interrompe tudo com uma descarga de substâncias calmantes, as endorfinas. É quando acontece o orgasmo, clímax da relação sexual.
ÓRGÃOS GENITAIS
A pressão sangüínea no pênis chega a ficar 17 vezes maior do que a normal. Na mulher, o hormônio ocitocina se espalha pelo organismo, tornando várias áreas do corpo, como os seios e a boca, cada vez mais sensíveis à excitação sexual.

MÚSCULOS
A maior quantidade de sangue, que chega para assegurar o fornecimento de energia, também provoca a dilatação da musculatura. Após o orgasmo, costuma ocorrer sonolência. Durante uma relação sexual, são consumidas entre 420 e 660 calorias, o equivalente a três a quatro barras de 30 gramas de chocolate.

RESPIRAÇÃO
Para dar mais energia aos músculos, o pulmão precisa trabalhar mais e mais depressa. O número de inspirações sobe de 14 para 20 por minuto. Pouco a pouco, a respiração se torna mais profunda.

PELE
Com o maior bombeamento de sangue, a circulação periférica – nos vasos mais próximos da pele – se dilata, deixando a pele rosada e quente. O indíviduo transpira.

CORAÇÃO
Estimulado pela adrenalina, dobra o número de batimentos, a fim de suprir os músculos do corpo com mais energia, isto é, oxigênio.

Quem sabe é super

Depois da ejaculação, os espermatozóides se dirigem para o óvulo a uma velocidade de 11 centímetros por hora, o que equivale a um nadador percorrer 10 metros por segundo. A viagem até o local da fecundação leva 50 minutos.

Beijos inesquecíveis

Para o antropólogo inglês Desmond Morris, a origem do beijo erótico dos amantes pode estar em costumes muito primitivos. Na pré-história, as mães desmamavam os filhos mastigando a comida e passando-a diretamente para a boca do bebê. Essa prática desapareceu na sociedade moderna, mas a lembrança do intenso prazer no contato boca a boca pode ter se transmitido através das gerações. Tanto a língua quanto a boca são áreas de grande sensibilidade erótica. Por isso o beijo é tão importante. lgumas tribos africanas ainda mantêm o costume primitivo pelo qual a mãe passa a comida, já mastigada, para a boca do bebê. Esta pode ser a origem do beijo dos amantes Nos filmes de Hollywood (como ...E o vento levou, com Clark Gable e Vivien Leigh), o beijo na boca é a expressão máxima da paixão

A dança dos 12 passos

Um ritual de intimidade crescente é o prelúdio da penetração sexual.
1. Olho – Corpo
Os parceiros se observam, atraídos pela visão de um corpo que consideram belo, desejável.
2. Olho – Olho
Os olhares se cruzam, sinalizando o interesse mútuo. Um sorriso, nessa fase, é a senha para o início de uma conversa.
3. Voz – Voz
As primeiras palavras são banais e um tanto forçadas. Depois, a conversa vai ficando mais íntima. O tom de voz e as expressões faciais dizem tanto quanto as palavras.
4. Mão – Mão
De um pretexto banal como ajudar a tirar um casaco, acontece o primeiro toque. A adrenalina é liberada e começa o processo da excitação.
5. Braço – Ombro
O gesto é consentido por ainda não demonstrar intenções sexuais explícitas. No cérebro, intensifica-se a produção dos neurotransmissores ligados a sensações de prazer, principalmente a dopamina.

6. Braço – Cintura
No primeiro gesto comprometedor, as mãos do homem se aproximam da região genital da mulher.
7. Boca – Boca
Os lábios se unem, indicando a vontade de prosseguir a relação. Começam a lubrificação da vagina, na mulher, e a ereção, no homem.
8. Mão – Rosto
Depois do beijo, as mãos acariciam o rosto, os cabelos, a nuca, o pescoço...
9. Mão – Corpo
As carícias se estendem ao corpo todo. Agora, a estimulação é tão grande que torna a cópula quase inevitável.
10. Boca – Seio
Os lábios percorrem o corpo do outro. A boca do homem nos seios da mulher tem um efeito especialmente excitante.
11. Mão – Genital
Nessa etapa, os órgãos genitais masculinos e femininos já estão prontos para a penetração.
12. Genital – Genital
O pênis penetra na vagina e se move, ritmicamente, até o orgasmo.

Agüenta, coração

O ritmo cardíaco se altera dramaticamente durante uma relação sexual, como mostra a tabela do livro Você – um estudo objetivo do comportamento humano, de Desmond Morris

Quanto pesa um pênis?

Sempre perguntam o tamanho médio do pênis do brasileiro. Mas quanto será que ele pesa?Joana Brandão, Rio de Janeiro, RJ

Atenção a este babuíno de pinto péssimo.
pinto péssimo

Direto como a pergunta: de 90 a 130 gramas. Mais ou menos o peso de uma banana, ha-ha-ha, veja só que analogia boa.
Essa medição é feita quando o bilau está duro como um pau. É que o que o deixa duro é o aumento da densidade e, portanto do peso. O pênis tem os chamados corpos cavernosos, que se enchem de sangue feito esponjas para ficar duros e não comprometerem a parada toda. Em cada corpo cavernoso cabe, em média 30 ml de sangue, explica el doctor Jorge Hallak, chefe do setor de Andrologia do Hospital das Clínicas de São Paulo.
A medida de 90 a 130 gramas equivale a um pênis de tamanho médio ereto, entre 12,4 e 16,8 cm. O médico lembra que, além do tamanho do órgão em si, a pele influi no peso. Quem tem prepúcio tem um pinto mais pesado. E, antes de entrar em polêmicas sobre circuncisão, lembrem-se, humanos, a infame craca tem um pênis QUARENTA VEZES MAIOR QUE O PRÓPRIO CORPO.

domingo, 1 de setembro de 2013

De onde viemos, onde estamos e para onde vamos

Somos todos filhos de Marte?


Imagem de Marte obtida pelo telescópio Hubble

A vida na Terra teria começado… em Marte! É o que sugere, como se não fosse nada demais, o bioquímico Steven Benner, pesquisador do Instituto Westheimer para Ciência e Tecnologia, nos Estados Unidos.

Falando ontem a uma plateia de cientistas em uma conferência em Florença, na Itália, Benner sugeriu que, por incrível que pareça, os primeiros passos da vida, a partir de química simples, teriam sido dados muito mais facilmente no planeta vermelho, 4 bilhões de anos atrás, do que na Terra.

O papo vai ficar meio cabeludo agora, mas, por favor, aguente firme que valerá a pena.
Benner é um dos defensores da hipótese conhecida como “mundo de RNA”. Trata-se da resposta mais aceita ao clássico dilema de Tostines no que diz respeito à origem da vida: o que vem primeiro, o material genético, que guarda as receitas das proteínas que fazem tudo no interior dos organismos, ou as proteínas, que tocam o metabolismo adiante e são a razão de ser do material genético?

Hoje, a principal molécula guardadora do material genético, como todos nós conhecemos, é o DNA. Todas as criaturas vivas têm seus genomas confortavelmente conservados em longas moléculas dele.

Contudo, no passado, o RNA — que hoje serve principalmente para fazer o leva-e-trás da informação contida no DNA — pode ter sido o protagonista da festa. Por quê? Ocorre que os cientistas descobriram que, em certas circunstâncias, ele pode agir ora como uma proteína, estimulando reações químicas (ou seja, realizando metabolismo), ora para servir como guardador da informação genética (como, inclusive, faz para alguns vírus até hoje). Resolvendo os dois problemas ao mesmo tempo, ele seria o primeiro passo natural da vida, sem exigir a formação de duas coisas diferentes (DNA e proteínas) simultaneamente.

Daí a ideia de que o livro da vida teria como seu capítulo inicial o “mundo de RNA”.

E MARTE?

Benner se especializou nos últimos anos no estudo de processos que podem partir de moléculas simples e chegar à síntese de RNA. Seu trabalho é tão reconhecido que o paleontólogo americano Peter Ward chegou a chamá-lo de “mestre-cuca do RNA”.

Em suas pesquisas, Benner se deparou com dois paradoxos. O primeiro é o de que, quando você junta moléculas orgânicas e as coloca para reagir, você não cria vida — de RNA ou de qualquer outro tipo. “O que você tem é algo como piche, óleo ou asfalto”, diz.

Aparentemente, há alguns elementos químicos que, colocados na mistura, impedem que esse processo de degradação aconteça, entre eles boro e molibdênio. “Análises de um meteorito marciano recentemente mostraram que havia boro em Marte. E agora acreditamos que a forma oxidada do molibdênio também estava lá”, complementa.

O segundo paradoxo tem a ver com a água. Ela é essencial à vida, mas faz um estrago danado quando RNA é exposto a ela. Benner aponta que, embora houvesse água no passado de Marte, ela existia em quantidades bem menores.

Ou seja, transferindo o mundo de RNA da Terra para Marte, Benner parece estar resolvendo alguns dos maiores desafios químicos para a origem da vida. Usando boratos para impedir a tendência de os compostos orgânicos simples virarem piche, e molibdatos (versões oxidadas do molibdênio) para rearranjar as moléculas capturadas pelos boratos, Benner e seus colegas obtiveram ribose. “O R do RNA”, diz. “E estamos usandos ambientes desérticos para administrar a instabilidade intrínseca do RNA em água.”

Perguntei a ele se tudo isso não poderia também ter acontecido na Terra primitiva, mas ele não se mostrou muito otimista. “Muitos geólogos não nos ‘dão’ boratos em altas concentrações, molibdatos e desertos na Terra primitiva”, contou Benner. “Segundo eles, a Terra era jovem demais para ter concentrado os boratos, muito redutora para dar molibdênio em alto estado de oxidação e coberta por água.”

Em compensação, Marte parece ter sido o ambiente ideal para essas reações. “Cerca de 3,5 bilhões de anos atrás, toda a química que propomos poderia ter acontecido em Marte”, ele me disse. “Conforme o planeta foi ficando cada vez menos habitável, a vida que se originou em Marte escapou para a Terra, que permanece habitável até hoje.”

CARONA

Sinais de possíveis bactérias marcianas em meteorito
Legal, mas como a vida vai de um planeta a outro? Ela pode pegar carona em meteoritos. Um asteroide colide com Marte, atira material marciano — com criaturas vivas — para o espaço. Esses pedregulhos ficam flutuando sem rumo pelo Sistema Solar até que caem na Terra.

Acontece direto. Aconteceu com o ALH 84001, meteorito que ficou famoso depois que um grupo de pesquisadores da Nasa, liderados por David McKay, disse ter encontrado sinais de bactérias marcianas antigas nele. (Hoje, a maior parte da comunidade aposta que os cientistas comeram barriga. Benner também não compra a versão dos micróbios marcianos, embora ressalte que “ausência de evidência” não é “evidência de ausência”.)

Um dos pesquisadores que estudam a resistência de organismos vivos a viagens espaciais involuntárias como essa é Douglas Galante, do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, em Campinas. Embora ele acredite na viabilidade da panspermia (teoria que fala na transferência de organismos de um planeta a outro), o brasileiro é cauteloso quanto às afirmações mais arrojadas de Benner.
Curiosity procura sinais de química prebiótica em Marte. Até agora, nadica de nada.

“É algo que ainda precisaremos provar”, diz. “A ideia ganharia muita força se detectarmos, com uma sonda como a Curiosity, uma grande quantidade de moléculas precursoras da vida em Marte, que tenham sobrevivido à destruição pela radiação UV e pelos raios cósmicos.”

Por enquanto, portanto, a origem marciana da biosfera na Terra é só uma hipótese bacana, que ilustra muito bem como é complicado compreender como veio a ser esse fenômeno incrível que chamamos de vida.

SÊMEN DEIXA MULHERES MAIS FELIZES, APONTA ESTUDO.


O sexo oral é uma prática saudável para as mulheres e ajuda em tratamentos de depressão, segundo pesquisa da State University of New York. O sêmen possui três substâncias antidepressivas e reguladora de humor, induzindo a afeição maior entre o casal e até um sono mais tranquilo para a parceira.
O estudo também mostrou que mulheres que fazem sexo regular sem camisinha são menos tristes. As casadas ou em relacionamento sério, que tendem a transar sem preservativos, tem menos sintomas de tristeza do que outras mulheres. A pesquisa ainda ressalva que o simples contato com o sêmen já causa efeitos positivos.
Os psiquiatras consultaram cerca de 293 mulheres com um questionário sobre a vida sexual delas para chegar às conclusões. O estudo foi publicado no Archives of Sexual Behaviour. Se você precisava de uma desculpa para convencer sua mulher, acabou de encontrar.
Fonte original em Inglês: Mail Oline

O EFEITO DO ÁLCOOL NA ANTISSEPSIA

O álcool para ter seu potencial melhor aproveitado na antissepsia precisa ter exatamente 30% de água e o álcool comum possui cerca...