quarta-feira, 23 de março de 2016

Classificação da Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP)

Resultado de imagem para HIPERTENSÃO ARTERIAL PULMONAR

A Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) representa o Grupo 1 do sistema de classificação clínico da Hipertensão Pulmonar (HP) da OMS (revisão 2003, Veneza) e é um de cinco grupos. Os grupos são divididos de acordo com a etiologia.

Grupo I.
Hipertensão arterial pulmonar (HAP)

·         Idiopática (HAPI)
·         Familiar (HAPF)
·         Associada a (HAPA):
o    Doenças do tecido conjuntivo
o    Shunts congénitos sistémicos-pulmonares
o    Hipertensão portal
o    Infecção pelo VIH
o    Fármacos e toxinas
o    Outras (doenças da tiroide, doenças de depósito de glicogénio, doença de Gaucher, telangiectasia hemorrágica hereditária, hemoglobinopatias, doenças mieloproliferativas, esplenectomia)
·         Associada a envolvimento capilar ou venoso significativo
o    Doença veno-oclusiva pulmonar (DVOP)
o    Hemoangiomatose capilar pulmonar (HCP)
·         Hipertensão pulmonar resistente no recém-nascido (HPRR)
Grupo II.
Hipertensão pulmonar associada a doenças do coração esquerdo
Grupo III.
Hipertensão pulmonar associada a doenças respiratórias e/ou hipoxemia (incluindo doença pulmonar obstrutiva crónica)
Grupo IV.
Hipertensão pulmonar devida a doença crónica trombótica e/ou embólica
Grupo V.
Grupo miscelânio

·         ex. sarcoidose, histiocitose X e linfangiomatose

A Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) idiopática (HAPI), que, por definição não tem uma causa subjacente identificável, é um dos tipos mais frequentes de Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP). A HAP familiar (HAPF) representa, pelo menos, 6 % dos casos de HAPI e, na maioria dos casos de HAPF, foram identificadas mutações no receptor 2 de proteínas morfogenéticas do osso (BMPR2).

A Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) também pode ser associada a diversas condições (Hipertensão Arterial Pulmonar Associada – HAPA), que, todas juntas representam a maioria dos outros casos de Hipertensão Arterial pulmonar (HAP). Estas condições incluem:


1.
Doenças do Tecido Conjuntivo

·                     Incluindo esclerose sistémica (esclerodermia) e lúpus eritematoso sistémico (LES)
2.
Doença Cardíaca Congénita

·         Incluindo síndroma de Eisenmenger
3.
Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH)
4.
Anemia das células falciformes

A Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) é também um efeito indesejável raro de alguns agentes anorexígenos, tais como a fenfluramina e a dexfenfluramina. No entanto, a incidência de Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) induzida por fármacos está a diminuir uma vez que estes agentes já não estão disponíveis.

1. Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) associada a doença do tecido conjuntivo

A Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) é uma complicação já bem conhecida de doenças do tecido conjuntivo tais como esclerose sistémica e LES e nos doentes afetados pode também ocorrer em associação com doença pulmonar intersticial. A prevalência da Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) em doentes com doença do tecido conjuntivo foi relatada como sendo de até 38%, e nos doentes com esclerose sistémica as complicações pulmonares, tais como doença pulmonar intersticial e a Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP), são agora as causas principais de morte. Os doentes com Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) associada à esclerose sistémica têm um prognóstico particularmente mau em comparação com os doentes com esclerose sistémica sem Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP).

2. Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) associada a doença cardíaca congénita

A doença cardíaca congénita é relativamente frequente, afetando cerca de 1 % da população. Desta população 10% irão desenvolver Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP). A forma mais grave de Hipertensão Arterial pulmonar (HAP), tal como determinado pelo nível de resistência vascular pulmonar, é a síndroma de Eisenmenger, que está associada com a reversão de um shunt esquerda-direita inicial causando cianose e capacidade de exercício limitada.

3. Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) associada a infecção pelo HIV

A Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) é uma complicação rara da infecção pelo HIV (prevalência estimada em doentes com HIV: 0,5%) mas relativamente bem documentada. Com a terapia antirretroviral altamente ativa (HAART) e o aumento acentuado da sobrevivência, a importância da Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) e de outras manifestações não infecciosas da infecção pelo HIV como responsáveis pela morbilidade e mau prognóstico associado ao HIV está a aumentar. Nos doentes com HIV, a glicoproteína GP120 envelope do HIV-1 pode estimular a produção de endotelina pelos macrófagos. A Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) associada ao HIV é semelhante à HAPI e parece ser independente do grau de imunossupressão.

4. Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) associada à anemia das células falciformes


A prevalência da Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) em doentes com anemia das células falciformes é de 20%-40%.

Visualizado em: HAP

O que você precisa saber sobre a aids


O que é HIV

Causador da aids, HIV significa vírus da imunodeficiência humana. Recebe esse nome, pois destrói o sistema imunológico.

O que é aids
Aids é a Síndrome da Imunodeficiência Humana. A aids se caracteriza pelo enfraquecimento do sistema de defesa do corpo e pelo aparecimento das doenças oportunistas.

Como se pega o HIV?

• Fazendo sexo sem camisinha (oral, vaginal ou anal);
• Compartilhando agulhas e seringas contaminadas;
• Da mãe para o bebê durante a gravidez, na hora do parto e/ou amamentação.

É possível viver bem com a aids

Atualmente, existem os medicamentos antirretrovirais - coquetéis antiaids que aumentam a sobrevida dos soropositivos. É fundamental seguir todas as recomendações médicas e tomar o medicamento conforme a prescrição. É o que os médicos chamam de adesão, ou seja, aderir ao tratamento. Há, também, outras atitudes que oferecem qualidade de vida, como praticar exercícios e ter uma alimentação equilibrada. Quem tem HIV namora, beija na boca e transa, assim como todo mundo. Mas não se esqueça de usar camisinha sempre.


Como sei se tenho HIV?

Basta fazer um dos testes existentes para diagnosticar a doença. Eles são gratuitos e seu resultado é seguro e sigiloso. É realizado a partir da coleta de sangue. Se der negativo, a pessoa não foi infectada pelo vírus. Mas os pacientes que tiverem o resultado positivo devem fazer acompanhamento médico.

Como é o tratamento?
O tratamento inclui acompanhamento periódico com profissionais de saúde e a realização exames. A pessoa só vai começar a tomar os medicamentos antirretrovirais quando exames clínicos e de laboratório indicarem a necessidade. Esses remédios buscam manter o HIV sob controle o maior tempo possível. A medicação diminui a multiplicação do HIV no corpo, recupera as defesas do organismo e, consequentemente, aumenta a qualidade de vida do soropositivo. Para que o tratamento dê certo, o soropositivo não pode se esquecer de tomar os remédios ou abandoná-los. O vírus pode criar resistência e, com isso, as opções de medicamentos diminuem. A adesão ao tratamento é fundamental para a qualidade de vida.
Mesmo em tratamento, a pessoa com aids pode e deve levar uma vida normal, sem abandonar a sua vida afetiva e social. Ela deve trabalhar, namorar, beijar na boca, transar (com camisinha), passear, se divertir e fazer amigos. E, lembre-se, o tratamento está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) e é um direito de todos.


Que outros cuidados são necessários?

Usar camisinha em todas as relações sexuais evita a reinfecção por vírus já resistente aos medicamentos. E a reinfecção traz complicações sérias para a saúde. Além disso, a camisinha protege de outras doenças sexualmente transmissíveis (DST), como hepatite e sífilis. O soropositivo precisa ter uma alimentação equilibrada e praticar atividades físicas. Isso previne complicações futuras e melhora as defesas do organismo.


Onde buscar apoio?

Serviços de Saúde
Os Serviços de Atenção Especializada (SAE) são os locais mais indicados para obter as informações sobre HIVe aids, sua condição de saúde, o tratamento e os novos cuidados necessários. Encontre o SAE mais próximo de sua casa.
• Você tem o direito de tirar todas as dúvidas. Não volte para casa com preocupações.
• Sempre converse com um profissional, quando perceber alterações das suas condições de saúde.
• Procure não faltar às consultas. Se estiver tomando medicação, lembre de sempre tomá-la corretamente.
• Não tome medicamentos sem orientação, nem mesmo os mais comuns ou os remédios naturais.

Família e amigos

Busque apoio da sua família e dos amigos. Identifique aqueles em que você mais confia para conversar sobre sua nova condição. Não se isole.
Grupos de apoio
Procure conversar e trocar informações com outras pessoas que vivem e convivem com HIV e aids. É uma boa forma de aprender com as experiências dos outros e, principalmente, de fazer novos amigos.

Direitos do soropositivo

Atendimento, tratamento e medicamento gratuitos
O Sistema Único de Saúde garante o tratamento, o acesso aos medicamentos e a realização dos exames médicos necessários ao diagnóstico a todos os residentes no Brasil.
Sigilo sobre a sua condição sorológica
Em respeito à intimidade e à privacidade, nenhuma pessoa pode divulgar quem tem HIV/aids sem prévia autorização, mesmo os profissionais de saúde.
Queda da obrigatoriedade do exame de aids no teste admissional
As empresas não podem mais obrigar um profissional a fazer o teste de detecção de aids ao começar em um novo emprego.
Permanecer no trabalho
Nenhum empregador pode demitir o empregado apenas por ter HIV. A demissão por discriminação pode gerar ação trabalhista para que o trabalhador seja reintegrado. Se, além disso, a demissão for constrangedora, o trabalhador pode requerer indenização por danos morais.
Valores do PIS/PASEP e FGTS
O soropositivo tem o direito de efetuar o levantamento do FGTS e do PIS/PASEP, independentemente de rescisão contratual ou de comunicação à empresa.
Benefício de prestação continuada
Toda pessoa com aids que esteja incapacitada para o trabalho e com renda familiar inferior a 1/4 do salário mínimo tem direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago pelo Governo Federal.
Isenção do pagamento de IR
Portadores de doenças crônicas, inclusive a aids, têm direito à isenção do pagamento de imposto de renda, quando receber proventos de aposentadoria, reforma por acidente em serviço e pensão.

Ninguém deve sofrer discriminação por viver com HIV/aids
Caso isso aconteça, recomenda-se ir à delegacia de polícia e fazer um boletim de ocorrência ou ir à defensoria pública ou outro órgão de proteção de direitos, como a OAB, por exemplo.

Visualizado em: Brasil

O EFEITO DO ÁLCOOL NA ANTISSEPSIA

O álcool para ter seu potencial melhor aproveitado na antissepsia precisa ter exatamente 30% de água e o álcool comum possui cerca...