
Infelizmente, todos os anos ocorrem vários deslizamentos de barreiras, no Recife e nas regiões metropolitana. Fato este que ocorre por vários motivos recorrentes, como construções irregulares em áreas de risco e assoreamento das áreas de proteção desses locais, além de falta de prevenção por parte dos órgãos públicos, que muitas vezes são omissos, no que tange a sua responsabilidade de prover qualidade de vida aos seus cidadãos.
É importante ressaltar que essas pessoas moradoras de áreas de risco, podem ser acusadas de rebeldes e insensatas por morarem em tal situação. No entanto, há algo mais a ser ponderado nesse respeito, pois não se trata apenas de insensatez ou de mera rebeldia, em insistir de morar nessas áreas, e sim de necessidade.
É fácil para qualquer pessoa que mora em uma casa segura e com todas as condições estruturais, comida, roupas, etc., dizer que alguém que vive sob condições subumanas é responsável por tal condição de risco, mais tal comentário é cruel, porque é de conhecimento de todos de quem é a culpa por tal condição dessas pessoas: o poder público que nessas horas aparece na mídia para dizer que tem agido de pronto e feito tudo para resolver o problema, quando na verdade eles são os maiores culpados por sua conivência e indiferença com a condição dessas pessoas e não tem nem um pouco de empatia para com sua situação.
Isso é fácil de entender porque ocorre, quando os que eles querem agradar , são os que eles dizer que pagam impostos e exigem seus direitos, ou seja, os ricos, pois os pobres apesar de terem os mesmos direitos não os exigem e em muitos casos nem sabem que os têm. Logo, fica fácil manipular essa massa, e quando há eleição eles vêm de vários lugares com as mesmas conversas de que é o melhor para resolver os problemas da cidade, mais na verdade ano vem e ano vai e os problemas permanecem os mesmos e em alguns casos apenas se agravam como é o caso dos deslizamentos desse ano na região metropolitana do Recife.
Nesse sentido vale apenas ressaltar que uma coisa e se falar de um deslizamento que ocorreu em outra cidade longe de você, mais quando ocorre perto de você ou lhe atinge é bem diferente, pois lhe permite entender os por quês que as coisas ocorrem e até refletir o como você foi estúpido ao abrir a boca e ter tecido um comentário. Isto é o que ocorreu aqui comigo, que hoje me envergonho de, no passado, achar que simplesmente sair das áreas de risco era a solução para aquelas pessoas que lá habitavam e hoje, ao ver a casa de meu irmão e do meu sobrinho, que moram no mesmo terreno, construída com muitos esforços e privações, serem atingida por uma barreira que caiu ontem à noite no bairro de Dois Unidos.
Posso imaginar o que todas essas pessoas realmente pensam sobre tal situação. Elas poderiam sair, mais iriam para onde? Comer o quê? Viver como? Essas são apenas algumas das questões que precisariam ser respondidas antes de alguém achar que está apta a dizer o que os desabrigados deveriam fazer e mesmo que alguém tenha a coragem de abrir a boca e citar os abrigos da prefeitura, convido-os a passarem uma temporada em um desses lugares que para quem ver de longe ,ou apenas na televisão, é lindo e muito adequado, no entanto, deixe sua casa e convívio de sua família e experimente passar apenas alguns dias lá e verá a real situação. Por isso é muito importante essa oportunidade que temos quando a calamidade nos acomete, não por sua destruição, mais pela reflexão que poderemos ter em tudo que esta envolvida e principalmente, de como podemos ajudar não apenas com dinheiro, mais com apoio emocional o que em muitos casos se torna muito mais importante do que qualquer quantia.
É importante ressaltar que essas pessoas moradoras de áreas de risco, podem ser acusadas de rebeldes e insensatas por morarem em tal situação. No entanto, há algo mais a ser ponderado nesse respeito, pois não se trata apenas de insensatez ou de mera rebeldia, em insistir de morar nessas áreas, e sim de necessidade.
É fácil para qualquer pessoa que mora em uma casa segura e com todas as condições estruturais, comida, roupas, etc., dizer que alguém que vive sob condições subumanas é responsável por tal condição de risco, mais tal comentário é cruel, porque é de conhecimento de todos de quem é a culpa por tal condição dessas pessoas: o poder público que nessas horas aparece na mídia para dizer que tem agido de pronto e feito tudo para resolver o problema, quando na verdade eles são os maiores culpados por sua conivência e indiferença com a condição dessas pessoas e não tem nem um pouco de empatia para com sua situação.
Isso é fácil de entender porque ocorre, quando os que eles querem agradar , são os que eles dizer que pagam impostos e exigem seus direitos, ou seja, os ricos, pois os pobres apesar de terem os mesmos direitos não os exigem e em muitos casos nem sabem que os têm. Logo, fica fácil manipular essa massa, e quando há eleição eles vêm de vários lugares com as mesmas conversas de que é o melhor para resolver os problemas da cidade, mais na verdade ano vem e ano vai e os problemas permanecem os mesmos e em alguns casos apenas se agravam como é o caso dos deslizamentos desse ano na região metropolitana do Recife.
Nesse sentido vale apenas ressaltar que uma coisa e se falar de um deslizamento que ocorreu em outra cidade longe de você, mais quando ocorre perto de você ou lhe atinge é bem diferente, pois lhe permite entender os por quês que as coisas ocorrem e até refletir o como você foi estúpido ao abrir a boca e ter tecido um comentário. Isto é o que ocorreu aqui comigo, que hoje me envergonho de, no passado, achar que simplesmente sair das áreas de risco era a solução para aquelas pessoas que lá habitavam e hoje, ao ver a casa de meu irmão e do meu sobrinho, que moram no mesmo terreno, construída com muitos esforços e privações, serem atingida por uma barreira que caiu ontem à noite no bairro de Dois Unidos.
Posso imaginar o que todas essas pessoas realmente pensam sobre tal situação. Elas poderiam sair, mais iriam para onde? Comer o quê? Viver como? Essas são apenas algumas das questões que precisariam ser respondidas antes de alguém achar que está apta a dizer o que os desabrigados deveriam fazer e mesmo que alguém tenha a coragem de abrir a boca e citar os abrigos da prefeitura, convido-os a passarem uma temporada em um desses lugares que para quem ver de longe ,ou apenas na televisão, é lindo e muito adequado, no entanto, deixe sua casa e convívio de sua família e experimente passar apenas alguns dias lá e verá a real situação. Por isso é muito importante essa oportunidade que temos quando a calamidade nos acomete, não por sua destruição, mais pela reflexão que poderemos ter em tudo que esta envolvida e principalmente, de como podemos ajudar não apenas com dinheiro, mais com apoio emocional o que em muitos casos se torna muito mais importante do que qualquer quantia.
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