sexta-feira, 1 de abril de 2011

UFPE dá passo importante na luta contra a Aids

Pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em parceria com especialistas de outras universidades brasileiras, deram um passo importante na luta dos cientistas contra a Aids. Eles criaram um sistema para identificar os pacientes mais resistentes ao vírus HIV, o que pode levar ao desenvolvimento de uma vacina terapêutica para os pacientes infectados. Os pesquisadores já são conhecidos na comunidade científica internacional por outras descobertas. Em maio passado, eles anunciaram a criação do HIV artificial para ajudar nas pesquisas. O trabalho é em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade de São Paulo (USP). Desta vez, eles criaram um marcador genético a partir de uma proteína presente nas células de defesa, chamada NALP. A quantidade desta proteína está associada à maior ou menor resistência do sistema imunológico ao vírus da Aids. “A pessoa que tem a proteína consegue se defender muito bem do HIV porque esta proteína NALP tem a capacidade de reconhecer o vírus. Quem não tem essa proteína tem maior risco de ser infectado pelo vírus, mesmo porque, não tem capacidade de reconhecer o vírus e chamar a atenção para destruir o vírus”, afirma Sérgio Crovella (foto 2), professor de genética da UFPE. A descoberta do marcador genético a partir da proteína NALP nas células de defesa ou células dendríticas vai ajudar a definir os critérios de seleção dos pacientes que poderão tomar a vacina terapêutica. Apesar da descoberta, o médico e pesquisador Luiz Cláudio Arraes (foto 3) alerta que o caminho ainda é longo para a vacina chegar aos pacientes. “No mínimo cinco anos, não antes disso. Antes: depende de vários fatores, depende do tempo científico, depende também de outros fatores circunstanciais.” O grupo da Universidade Federal de Pernambuco já trabalha há dez anos na pesquisa de uma vacina terapêutica para os pacientes portadores do vírus HIV. A medicação não serve para prevenir a doença, mas para tratar os doentes. Na primeira fase, 18 pacientes tomaram a vacina. Metade deles teve a carga reduzida a quase zero. A nova está sendo festejada pelos pesquisadores. “É um passo importante, um novo marcador, uma nova proteína no nosso longo caminho pra chegar até a vacina final, digamos, o novo marcador para melhor a qualidade da vacina”, destaca Crovella. http://pe360graus.globo.com/noticias/cidades/saude/2011/02/22/NWS,529555,4,62,NOTICIAS,766-UFPE-IMPORTANTE-LUTA-CONTRA-AIDS.aspx

Um comentário:

Diogo Didier disse...

Texto muito relevante esclarecedor...tbm gostei da imagem!

NÃO PARE DE ESCREVER!

bjoxxxxxxxxxxxx no coração!

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